segunda-feira, 12 de julho de 2010

O desejo à beira-mar.

Segunda-feira, começo de semana.
Tarde, céu azul, ela passou ao meu lado, corpo semi-nu.
Cabelos aos ventos, sempre desejada,
meu sonho de consumo, pra ela eu não era nada.

Ela era como o ouro, pele bronzeada,
valiosa e dourada, brilhava no sol,
delicada como uma pétala, era ela a mais bela,
dona dos meus sonhos.

Eu era o moço do banco à beira-mar,
que queria apenas amar,
mas eu já a amava apenas pelo fato de querer.

Só dessa forma, querendo e observando,
que eu podia sonhar em lapidar o ouro,
meu tesouro, meu desejo e também meu maior medo.

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