segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dona Felicidade


Tum, tum, tum, alguém bate na porta. Olho o relógio, 4 e 25 da tarde. Oh, sim, ela chegou, é ela. Ah... como eu a esperei . É aquele tipo de visita que você faz questão que fique por toda vida.
"Oh, entre, fique a vontade, a casa é sua." - Eu disse feliz da vida.
Aliás, quando ela chega não tem como ficar de outra forma! Nada dá errado, tudo fica lindo e tem uma solução. Pena que nós não mandamos nela, às vezes ela vai embora e nem diz xau. Tudo bem, já conheço a Dona Felicidade, ela tem esse costume. Mas sempre volta.
A Fê, sempre que vem traz duas sacolas. Uma cheia, e outra vazia. A cheia contém bem estar, sorrisos largos, vontade de demonstrar o quanto se está bem, vontade de dizer coisas boas e uma roupa super resistente pra que as coisas ruins não possam estar em contato diretamente comigo. Mas, pra que eu possa me beneficiar com isso tudo, tenho que encher a sacola vazia. Coloco nela as lágrimas que sua 'ini'amiga, a Tristeza, trouxe; coloco também meus pensamentos negativos, vontade de ficar só, sentimento sem sentimento...
Hoje, com a chegada da Felicidade, numa hora que eu achei que ela não chegaria, me sinto feliz, realizada, me sinto bem comigo mesma, com meus pais, com meus namorados, e com meus amigos.
Sim, eu tenho. Poucos gatos pingados, mas, que se não são amigos, são meus melhores colegas.

Dona Felicidade, obrigada.

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